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Projeto Matupa Gold, Brasil

May 20, 2023

O projeto de ouro Matupa, localizado no Brasil, será desenvolvido como uma operação de mineração a céu aberto.

Poça aberta

Mato Grosso, Brasil

8,48Mt

Sete anos

US$ 107,1 milhões

Setembro de 2023

Minerais da Aura

O projeto de ouro Matupa é um desenvolvimento de mineração a céu aberto da Aura Minerals no estado de Mato Grosso, no Brasil.

Um estudo de viabilidade para o projeto foi concluído em outubro de 2022, que destacou uma vida útil da mina (LOM) de sete anos e um investimento de US$ 107,1 milhões. O depósito X1 está planejado para ser desenvolvido inicialmente, ao mesmo tempo que dá continuidade às atividades de exploração e perfuração.

O projeto deverá iniciar a operação comercial do depósito X1 em setembro de 2023, com ramp-up até dezembro de 2023.

A área do projeto de ouro Matupa está localizada na Província Aurífera de Alta Floresta (AFGP), no centro-norte do estado de Mato Grosso, no Brasil. Abrange os municípios de Matupá e Guarantã do Norte.

A Aura Minerals detém os direitos minerais de nove propriedades totalizando uma área de 62.506,46ha. Três propriedades cobrem uma área de 15.333,81ha dentro de uma concessão mineira existente que contém o depósito X1. As outras seis propriedades estão sob licença de exploração, abrangendo uma área de 47.172,65ha.

O AFGP está localizado na parte centro-sul do Cráton Amazônico, um segmento crustal da América do Sul. Constitui principalmente sequências plutono-vulcânicas geradas em arcos continentais Paleo e Mesoproterozóicos. A área do projeto faz parte dos corpos graníticos da suíte intrusiva Matupa intrudidos por pórfiros quartzo-feldspatos e diques máficos a intermediários de granulação fina.

A mineralização em Matupa ocorre como ouro disseminado hospedado no Granito Matupa, com granodioritos porfiríticos e outras rochas intrusivas ácidas dominando a área.

O depósito X1 estende-se por 400m de leste-oeste e 250m de norte-sul.

As reservas minerais provadas e prováveis ​​em Matupa são estimadas em 8,48Mt com classificação de 1,13g/t ouro para um teor total de ouro de 309.150 onças em dezembro de 2022.

O projeto de ouro de Matupa será operado como uma mina a céu aberto convencional com operação de perfuração e desmonte, transporte e carregamento. O plano de desenvolvimento da mina permite o acesso ao minério em nível de teor para maximizar a produção de ouro, proporcionando ao mesmo tempo a flexibilidade de minerar múltiplas bancadas simultaneamente. O cronograma de produção envolve um estoque inicial de 0,4Mt de minério equivalente a três meses de produção.

As operações de mineração serão realizadas com largura mínima de mineração de 30m em bancadas de 10m de altura. Será desenvolvida uma bancada de acesso final para a cava X1 com largura de lavra de 15m para maximizar o acesso à zona mineralizada. A inclinação da face superior da bancada será desenvolvida com um ligeiro declínio da crista até a ponta para drenar a chuva e manter os ângulos de inclinação.

As operações de mineração serão contratuais com uma frota de mineração composta por escavadeiras hidráulicas de 70t em configuração retroescavadeira, apoiadas por carregadeiras frontais e caminhões 8×4 com caixa basculante de 22m3.

A unidade de processamento de Matupa terá capacidade nominal de 1,3 Mtpa. A produção média anual de ouro é estimada em 54.779 onças.

O minério bruto (ROM) será britado em um britador de mandíbula primário até um tamanho nominal de 90 mm.

O minério britado será alimentado em um circuito de moagem de estágio único composto por um moinho semi-autógeno de alto aspecto (SAG) em configuração fechada com hidrociclones. Os hidrociclones subdimensionados fluirão para um espessador antes do processamento em um circuito de lixiviação de carbono em lixiviação (L-CIL). O underflow do ciclone será direcionado para o circuito de recuperação do concentrado por gravidade compreendendo uma tela de couro cabeludo, um concentrador centrífugo e um reator de lixiviação intensiva (ILR) antes da lixiviação.

O concentrado do circuito gravitacional será alimentado ao ILR para extrair ouro por meio de cianetação intensiva. O circuito de lixiviação-adsorção consistirá em dois tanques de lixiviação e seis tanques de carbono na lixiviação (CIL). As partículas de metal dourado serão adsorvidas no carbono carregado.

O carbono carregado do circuito CIL será lavado com ácido para remover o cálcio adsorvido pelo carbono e transferido para a coluna de eluição que utiliza o método Zarda. A solução de eluição alimentará o circuito de eletroextração na sala de ouro.